Group Of Multiethnic Busy People Working In An Office

Produtividade em equipe

O discurso do trabalho em equipe soa como um clichê para você? Por mais que pareça batido, o conceito mais do nunca é essencial para a produtividade das empresas e os profissionais concordam que é melhor do que o trabalho individual. E isso já foi até comprovado: Uma pesquisa da Universidade Kellogg concluiu que os times têm probabilidade 37,7 vezes maior de inovar do que autores-solo (em áreas já estabelecidas).

Já que não existem indivíduos idênticos, a diversidade é inerente a qualquer equipe. No entanto, especialistas da Universidade de Michigan diferenciam a diversidade aparente, baseada em estereótipos (gênero, etnias, idade, nacionalidade, etc), da diversidade baseada em modos de pensar, perspectivas de mundo, modelos de previsão – que são derivados da formação cultural, do treinamento e das experiências pessoais. Para estes estudiosos, só o segundo tipo produz resultados diferenciados. A seleção baseada em estereótipos pode ser inclusive prejudicial, porque as pessoas tendem a se ajustar às expectativas impostas a elas.

Os autores do livro Team Genius avaliaram alguns aspectos importantes sobre formar times adaptáveis e criativos:

– A diversidade é mais positiva quando o grupo a entende como uma forma de aprender e aumentar sua capacidade de adaptação a novos desafios. Se a equipe acredita que a diversidade é uma vantagem competitiva, ela provavelmente será.

– Times que ficam juntos por longos períodos produzem melhor. Isso ocorre porque há uma curva de aprendizado nas relações pessoais. Por este motivo, convém manter a equipe junta por mais de um projeto.

– Numa equipe de especialistas, muita informação se perde. Às vezes compensa acrescentar um generalista que traduza as descobertas para os outros.

– Um conselho em voga é não criticar ideias alheias nas sessões de brainstorming. Mas pesquisas experimentais apontam que times instruídos a criticar e debater mesmo em sessões de brainstorming têm resultados melhores.

E quando os conflitos surgem? Em uma estrutura de equipe tradicional, os conflitos são quase sempre levados ao chefe para que ele possa resolvê-los. Já em empresas com uma estrutura organizacional plana ou equipes autossuficientes, esta atitude não é viável. As equipes devem identificar diferentes maneiras de descobrir e resolver os conflitos diários. Segundo especialistas ouvidos por uma das publicações de negócios mais influentes do mundo, qualquer tipo de equipe pode se concentrar em aspectos que ajudarão seus integrantes a resolver melhor seus conflitos.

O primeiro deles é estimular a honestidade para resolver os conflitos de modo mais produtivo. Eles não devem ser encarados como um empecilho que leva à ansiedade e à desunião, mas sim como uma oportunidade de crescimento e fortalecimento das relações de trabalho.

Outro conselho é priorizar responsabilidade em vez de culpa. Equipes autônomas devem ganhar e perder unidas. Quando as dificuldades aparecem, as equipes não devem culpar aqueles que estão mais próximos do desastre. Em vez de procurar o culpado, investigue a razão do problema.

E por fim, ressaltam a importância de quantificar o impacto do problema. Esta atitude gera vários benefícios: estimula conversas produtivas, cria um alinhamento dos funcionários ao redor da gravidade do problema e revela soluções criativas uma vez que as pessoas passam a identificar a fonte e o impacto de seus conflitos. Atribuir um valor real ao desperdício, por exemplo, ajuda as equipes a buscar melhores maneiras de reduzi-lo.

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O objetivo é, portanto, traçar um panorama imparcial sobre o universo profissional e gerar discussões sobre temas atuais e essenciais não só a quem vivencia o meio de RH, como a todos os profissionais brasileiros. Seja bem-vindo e contribua sempre com seus comentários, opiniões e sugestões!

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