Cedo ou tarde, toda empresa, mesmo a mais bem sucedida, fica sem espaço para crescer. Diante desta realidade, é obrigada a reinventar-se periodicamente. A capacidade de conseguir a difícil proeza de saltar do estágio de maturidade de um negócio para o estágio de crescimento do seguinte é o que distingue organizações de alto desempenho daquelas cuja permanência no topo é breve. Estas empresas de alto desempenho repensam a estratégia e reinventam o modelo de negócios antes que o crescimento esteja em séria deterioração.
Para conseguir saltar de uma curva S financeira – na qual as vendas de uma novidade de sucesso sobem devagar a princípio, depois rapidamente e, por fim, entram em queda – para a seguinte, fazem três coisas de forma distinta de empresas menos bem sucedidas:
Ficam de olho nos extremos – Prestam atenção aos extremos da empresa e aos extremos do mercado, para evitar a miopia que o sucesso prolongado produz;
Mexem no comando – Mudam a composição da equipe gestora antes que a necessidade seja gritante, e de forma mais radical do que as concorrentes;
Trabalham com uma folga de talentos – Quando outras empresas estão cortando pessoal para derrubar custos, essas empresas vão na direção oposta: cultivam “talentos sérios”, gente com capacidade para fazer crescer novos negócios.
Fonte: Harvard Business Review
