Sensibilidade, naturalidade para lidar com a diversidade e facilidade para serem multifuncionais são algumas características ditas femininas que as diferenciam dos homens em cargos de chefia. A flexibilidade, a capacidade de ouvir o outro, a empatia e o aspecto acolhedor são outros pontos que contribuem para que elas alcem voos cada vez mais altos.
De fato, as mulheres têm alcançado patamares antes restritos aos homens. Apesar de menos de 10% das empresas terem presidentes do sexo feminino, houve aumento na participação das mulheres em cargos de diretoria e gerência nos últimos tempos. A principal mudança foi notada na área definanças, onde a maioria dos cargos de alta gerência e diretoria pertencia aos homens. Atualmente, 40% das vagas no setor são preenchidas com mulheres e, na maior parte das vezes, nas áreas de controladoria, gestão de impostos e planejamento financeiro.
A maneira como a chefia feminina é vista pelos subordinados depende também dessa capacidade de fazer mil coisas ao mesmo tempo. No geral, os subordinados admiram o líder que possui esta característica de ser multitarefa. Se considerarmos que esta característica é maior na chefia feminina, podemos dizer que os funcionários têm motivos para enxergar essa diferença com admiração.
Pode-se também afirmar que, na era do conhecimento, quem o tem, tem mais chances. É hoje o caso da maioria das mulheres, que tem apresentado uma escolaridade superior à dos homens. Além disso, cargos de liderançaenvolvem em grande parte a habilidade em gerenciar indivíduos – o maior desafio de um líder. O profissional pode ter todos os cursos e especializações em dia, mas se não houver a habilidade de colocá-los em prática junto aos indivíduos que lidera, nenhuma planilha bem executada irá ajudá-lo – independente de ser homem ou mulher