A redação é uma das avaliações que são constantemente utilizadas em seleções de emprego, concursos e vestibulares, mas representam uma “pedra no sapato” para alguns candidatos. Diante disso, para mensurar o desempenho de candidatos nas redações, uma pesquisa foi realizada entre os dias 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2012. Foi avaliado o desempenho de 1.147 participantes em busca de uma colocação no mercado e os resultados são curiosos.
As mulheres ficaram com um índice maior de aprovações, calculado em 85,5%, enquanto o resultado dos homens ficou em 80,7% aprovados. Para os líderes da pesquisa, as candidatas se interessam mais pela leitura, seja em romances ou revistas e, sendo assim, absorvem um maior repertório de palavras e estabelecem maior concordância no momento de elaborar uma redação.
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Imagem: internet
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Além disso, a reprovação é maior entre os estudantes de 15 a 18 anos (27,5%) em relação a 19 a 25 anos (16,5%). No Ensino Médio, 26,1% são reprovados e no superior 17,4%. Isso porque, de acordo com os especialistas, o jovem do ensino médio ainda não possui uma variedade de vocabulário, em relação aos demais, dificultando a elaboração de um bom texto. Somado a esse fator, temos a falta de interesse em escrever. Navegar na web, ouvir rádio e ver televisão são atividades mais atrativas para esse público.
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Os cursos de Direito (90%), Engenharia Civil (88%) e Engenharia Mecânica (86%) estão no topo dos bons resultados. Em contrapartida, estudantes de Turismo (66%), Educação Física (33%) e Publicidade (27,5%) têm os piores números. Para os especialistas, uma boa alternativa é aproveitar o valor mais acessível dos livros e usar alguns aplicativos da internet que favorecem, de uma maneira mais prática, o incentivo à leitura e escrita. Isso pode ajudar muito na busca de sucesso em processos seletivos. Segundo recrutadores, a redação é uma maneira segura de examinar, pois é utilizada todos os dias na comunicação com clientes e fornecedores. Quem escreve melhor, certamente redigirá um bom e-mail, por exemplo.