Quando perguntados sobre os mercados mais promissores no Brasil, os especialistas são unânimes ao afirmar que o de óleo e gás é um deles. A chegada de gigantes estrangeiras no país movimenta investimentos e, consequentemente, gera demanda de mão de obra capacitada. No entanto, a falta de qualificação compromete as oportunidades.
De acordo com reportagem da última edição da revista Macaé Offshore, o contexto é favorável para quem é bem qualificado, já que é prevista a geração de mais de 2 milhões de empregos no setor, até 2020. A matéria ouviu a opinião de diversos profissionais envolvidos com a área, como a Gerente de Petróleo e Gás da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Glícia Carnevall, que aponta três áreas como cruciais para atender a esta demanda: construção naval, subsea e segurança do trabalho.
Imagem: Macaé Offshore
A revista também consultou a sócia da MSA Recursos Humanos, Lúcia de Almeida. Ela afirmou que as empresas têm urgência de contratações para seus projetos de implantação e manutenção, mas que um fator dificultador deste processo é a falta de visão de médio e longo prazo na formação de profissionais especializados no setor. E cita, inclusive, que “não são raros os casos de empresas que buscavam profissionais com mais de 10 anos de experiência em certa função terem que flexibilizar esse pré-requisito para cinco ou oito anos, pela escassez de habilidades que o mercado atual apresenta”.
A representante da MSA acredita que o ensino médio profissionalizante é uma grande lacuna na economia atual brasileira e, para mudar o panorama geral do mercado, governo e empresas com grandes investimentos no Brasil precisam fomentar formação e prática, compartilhadas, além de apostar na formação de uma visão empreendedora, para possibilitar que estes profissionais possam atuar sem uma contratação formal, caso um momento de crise se instaure.
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