Em muitos países, as profissões que mais buscam candidatos a uma vaga de trabalho não existiam há 10 anos e, ao que novos estudos indicam, o ritmo de mudança só vai acelerar. Um novo relatório divulgado pelo Fórum Econômico Mundial mostra que 65% das crianças que ingressam hoje no sistema de ensino vão acabar trabalhando em funções que ainda não foram criadas. Tal situação demanda, além de mudanças no ensino formal, uma nova atitude de empresas, que precisam estar preparadas a capacitá-los a partir do momento em que são contratados.
Para especialistas, a escola enxerga um cenário bem diferente daquele que é exibido no mundo real e isso traz consequências até para tarefas simples dentro de uma corporação. Mesmo dominando tudo em uma determinada área, um profissional que chega a uma empresa pode não saber negociar e nem como lidar com pessoas de culturas diferentes, por exemplo.
Parte da origem e também da solução para o problema está na educação básica. Muitas correntes defendem que é possível, desde a primeira infância, desenvolver essas competências e como elas trazem consequências diretas na vida adulta. Uma crítica constante ouvida nas empresas é a de que as universidades não entregam o que elas querem e precisam. Por isso, companhias pensam em alternativas, como criar universidades corporativas. Como não possuem expertise na área de educação, isso acaba abrindo oportunidades para parceiros de menor porte e empreendedores, que têm criado soluções e metodologias para desenvolver competências deixadas de lado durante o período escolar.
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