O cenário de desemprego, que já bateu os 13,7% no primeiro trimestre deste ano e já é realidade de 14,2 milhões de brasileiros, gerou mudanças significativas no mercado. O Relatório de Trabalho Independente e Empreendimento, realizado recentemente por uma plataforma de trabalho freelance, apontou que o número de profissionais deste tipo cresceu 181% em 2016 por conta da falta de opções de contratos de trabalho formais.
A modalidade foi uma alternativa encontrada pelos brasileiros que perderam seus empregos nos últimos anos, ou pelos que tiveram que buscar soluções para obter uma fonte de renda extra. Além disso, o estudo aponta o surgimento de um novo perfil de trabalhador, que valoriza a flexibilidade e a liberdade de atuação proporcionada pelo freelancing, e que também impactou o crescimento registrado pela categoria.
Tradução e Conteúdos, TI e Programação, Marketing e Design são as áreas que mais possuem profissionais cadastrados em plataformas de trabalho freelance. O estudo também apontou que os freelancers tendem a trabalhar com a combinação de mais de uma categoria de atuação como, por exemplo, Marketing e Design, Marketing e Tradução e Design e TI.
Em contrapartida ao cenário do mercado de trabalho tradicional, em que há predominância das vagas para mais jovens, a igualdade de oportunidades para profissionais de faixas etárias diferentes também foi um fator levantado na pesquisa. O número de profissionais menores de 30 anos que atuam como freelancers ainda é maior (35%), mas cerca de 31% possuem entre 34 e 43 anos e 18% são maiores de 49 anos.
O modo de trabalho freelance, assim como a capacitação desses profissionais, também foram pontos levantados pelo relatório. Entre os entrevistados, 74% trabalham sozinhos, enquanto 13,7% têm um sócio e 12,3% trabalham com uma equipe, principalmente para atender às diversas demandas que possuem e, também, oferecem serviços cada vez mais completos aos seus clientes.
Já em relação à capacitação, os freelancers estão cada vez mais investindo em novos conhecimentos de suas áreas de atuação, o que é essencial para o crescimento de suas carreiras. Cerca de 41% dos profissionais está estudando atualmente – 25% em cursos de capacitação – e aproximadamente 49% dedicou pelo menos 40 horas de capacitação em 2016. Os dados foram divulgados pela Revista Melhor.
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