A Fecomércio e a Ipsos organizaram um estudo que revelou dados importantes sobre a internet, redes sociais e compras online. Foram entrevistadas mais de mil pessoas, de 70 cidades espalhadas por nove regiões metropolitanas do país. Como esperado, as classes de maior poder aquisitivo, A e B, lideram o acesso no país com 84%, bem acima da média do país de 48% – o percentual dessas classes era de 72% em 2007. Já a classe C, que cresceu de 31% para 43% no período, fica mais próxima da média nacional. As classes mais baixas, D e E, dobraram de 8% para 17% sua participação no acesso a web no país. “As classes D e E apresentam o maior potencial de crescimento de acesso a web, tanto pelo avanço da tecnologia, que baixa os preços dos produtos, quanto pelo maior poder de compra dos brasileiros”, aponta o economista da Fecomércio-RJ, Christian Travassos.
As redes sociais e sites de mensagens instantâneas, incluindo Facebook, MSN e Orkut, dominam o acesso online no país, com 61%. Logo atrás vem outros tipos de acesso: para pesquisas (48%), e-mails e sites de notícias (empatados com 34%), diversão e serviços (também juntos com 17% cada). Mais de 62% dos internautas disseram usar a Internet em casa. As lan houses e o local de trabalho ficaram empatados em segundo lugar, com 15%, seguidos pela casa de parentes e/ou amigos, responsáveis por 6% dos acessos.