As causas do estresse no trabalho

Um estudo feito com 2.525 profissionais de recursos humanos de 10 países revelou que para 60% dos brasileiros consultados a fofoca e os colegas desagradáveis representam a principal razão para o estresse nas corporações. Para as mulheres, este fator tem ainda mais importância. Na pesquisa, esta resposta foi a escolha de 66% delas, contra 40% dos homens. A conclusão em relação a este fato é que, mesmo no ambiente empresarial, o conhecido bullyng pode se manifestar.    

No resultado global, metade dos entrevistados culpa principalmente o aumento da carga de trabalho como a causa do estresse no ambiente corporativo (mais de uma opção podia ser escolhida). Para 47% dos entrevistados brasileiros este é o segundo fator a ser levado em consideração, seguido por pressões desnecessárias do chefe. No Brasil, um dado curioso: ele foi o único país onde todos os participantes do estudo afirmaram possuir estresse no trabalho. Em alguns países, como a Áustria e a República Checa, aproximadamente um quinto dos profissionais não têm estresse no trabalho.

Mesmo com situações de estresse, 36% dos entrevistados do Brasil acreditam que a qualidade de vida é boa. No país, as alternativas “boa” e “balanceada” somam 92% das respostas. Na média internacional, a qualidade de vida é o ponto mais importante quando os profissionais pensam em mudar de emprego. Esta resposta foi a preferida quando houve a hipótese de se escolher entre duas propostas com a mesma remuneração e pacote de benefícios. Porém, o brasileiro se diferencia do profissional de outros países, já que escolheu como principal motivação para a mudança de emprego o desenvolvimento da carreira e maiores responsabilidades. Esta alternativa foi escolhida por 34%, enquanto a qualidade de vida ficou em segundo lugar, com 32%. Apoio à formação e aprendizagem teve 10% das respostas e reputação da empresa em questão com apenas 10%.

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