O mercado de automóveis está aquecido no Brasil. O país ocupa a 4ª posição no ranking mundial, atrás apenas do Japão, Estados Unidos e China. Este quadro, no entanto, poderá mudar nos próximos anos e o Brasil tem grandes possibilidades de chegar a um expressivo 3º lugar. Isto porque, devido a grandes investimentos na área, o país vem sendo visado por grandes montadoras internacionais, que já deram sinais de que aportar em terras brasileiras faz parte dos planos de curto prazo.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, informou que nos próximos três anos, cinco ou seis montadoras deverão entrar no país. Santa Catarina, São Paulo e Bahia são estados que receberão investimentos altos do setor – em apenas um dos casos, cerca de 1 bilhão de reais serão injetados – e abrigarão novas fábricas em seu território.
A grande expectativa é de que, nos próximos anos, o Brasil consiga ultrapassar o Japão, que encontra-se, atualmente, uma posição à frente no ranking. Baseando-se nos números, isso está perto de acontecer: só em 2011, foram vendidos, em média, 3,6 milhões de veículos no país. Para este ano, a previsão é de um aumento de 3% a 5%. E as montadoras prometem alavancar ainda mais as vendas com grandes novidades que serão apresentadas no Salão do Automóvel de São Paulo, que começa hoje, principalmente no que diz respeito aos modelos compactos, os preferidos dos brasileiros.
O governo brasileiro também vem colaborando com o crescimento e desenvolveu uma nova legislação para aumentar a competitividade do setor automotivo no país. As medidas contidas na resolução têm como prioridade atrair novos produtos e investimentos em capacidade produtiva, além de estimular a inovação em pesquisa e desenvolvimento dentro das fronteiras do país. O bom momento para a indústria de automóveis é refletida diretamente no mercado de trabalho, com a geração de empregos em várias áreas e níveis.