Brasileiros temem negociações

Em um levantamento feito pelo LinkedIn com profissionais de 8 países, constatou-se que, diante de negociações de carreira, desde negociar o aumento do salário ao fechamento de um negócio, os profissionais brasileiros são os que mais sentem medo. Entre os entrevistados do Brasil, 21% responderam temer estas negociações, enquanto na média global o número é de 6% e no Canadá o número é de 5%.

A Exame divulgou outros dados interessantes também produzidos pela pesquisa. Quando brasileiros foram questionados de como descreveriam uma negociação, 28% dos entrevistados afirmaram que é como uma partida de tênis, em que duas pessoas disputam um jogo e no final, há um vencedor. Parte dos profissionais, 24% compararou a uma dança, 16% a um jogo de pôquer e uma pequena parcela dos entrevistados (5%) associou a uma tourada. Na média global, 22% dos entrevistados associaram a um jogo de pôquer, 20% a uma dança, 18% a uma partida de tênis e 9% a uma tourada.

Imagem: Reprodução

Os alemães são os profissionais considerados otimistas diante de uma negociação, de acordo com a pesquisa, pois 21% se sentem empolgados e 43%, confiantes, e os indianos são os mais confiantes com relação à negociação, com 47%. Nos Estados Unidos, os profissionais se mostraram os mais ansiosos, 39% contra a média global de 29%. Já os profissionais da Coreia do Sul são os mais indiferentes frente a uma negociação: 21% afirmaram ter essa sensação, contra a média global de 10%.

Algumas dicas podem ser úteis na hora de negociar, como consultar sua rede profissional, já que amigos, colegas e conexões do LinkedIn podem oferecer diversos tipos de insights e motivação. Uma pré-pesquisa também é importante, pois negociadores podem ganhar vantagem ao tomar a iniciativa de escrever um plano para qualquer proposta que tenham. E, além disso, não ceder: Durante uma negociação, disperse a conversa – ou até mesmo adie – se necessário. Não aceite o primeiro retorno que receber e só se renda após sua primeira tentativa de ajuste de oferta.

E você, como se sente diante de uma negociação de carreira?

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