Quem já passou por fusões na empresa sabe: é importante estar preparado para eventuais mudanças. E esta é uma situação que vem acontecendo cada vez mais. O mercado de fusões e aquisições no Brasil atingiu um recorde de 191 negócios no primeiro trimestre de 2014, de acordo com levantamento realizado pela PricewaterhouseCoopers (PwC). O número de transações teve alta de 3,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo a consultoria, os investidores nacionais continuam liderando com 55% dos negócios (98 transações), enquanto os investidores estrangeiros somam 45% das transações anunciadas (81), demonstrando que a participação destes é crescente. O setor de TI lidera o mercado com 28 negócios anunciados no período estudado (15% do total). Já o segmento financeiro também obteve destaque no período, com 19 transações, o que representa 10% do mercado. Em seguida, o varejo com 18 transações (9% de participação) e serviços auxiliares com 17 negócios (9%). Na sequência aparece o setor de mineração, com 13 transações (7% do mercado).
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É comum que o dia-a-dia dos funcionários fique abalado em um momento tão delicado na empresa, porém, se antecipar e manter uma preparação é uma boa tática para não sentir tanto as mudanças e minimizar os problemas. Especialistas acreditam que é preciso tentar entender o que está acontecendo na empresa. Algumas pessoas tendem a se sentir ameaçadas ou abaladas psicologicamente, fazendo com que isso atrapalhe o desenvolvimento no trabalho.
Entendendo melhor como tudo funciona, se estará apto a se situar e, quem sabe, até discutir futuramente com seus novos parceiros formas de trabalho com as quais todos se identifiquem. O foco é o de construir uma identificação forte com a nova entidade. É necessário é que cada um contribua positivamente e que fique entendido que uma fusão não é um ponto negativo para empresa. O mais relevante neste momento é manter um diálogo honesto e transparente.