A comemoração do Dia Internacional da Igualdade Feminina destaca a data por sua importância histórica na luta por igualdade de direitos, ainda que na prática exista muito a ser conquistado. Foi em 26 de Agosto de 1879, que a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão solidificou diversos direitos individuais e coletivos, pavimentando o caminho para a construção de uma sociedade mais igualitária e inclusiva. Em sua versão original, o documento se referia a humanidade usando o termo “homens”, mas em 1948 a Declaração Universal dos Direitos Humanos alterou todas as instâncias da palavra “homens” por “pessoas”, completando mais um passo na tão desejada igualdade de gênero em todo mundo.
Embora hoje as mulheres possuam seus direitos legais igualados aos homens na maior parte dos países, é preciso considerar o passivo cultural que tantos anos de desigualdade imprime em uma sociedade. A equidade de oportunidades no mercado de trabalho e a presença de mulheres em cargos de liderança por exemplo, são temas sensíveis quando tratamos dessa igualdade de direitos.
De acordo com estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), as mulheres respondem por 44% dos 93 milhões de brasileiros em atividade profissional. E mesmo indicando um nível de escolaridade superior aos dos homens, as mulheres ainda lutam para conquistar a equivalência salarial, principalmente em posições de níveis mais alto dentro das organizações.
Organizações parceiras na promoção da igualdade feminina
Atualmente muitas empresas estão engajadas na missão de mudar esse cenário de desigualdade. Grandes organizações começaram a definir metas e ações no sentido de promover a equidade de gênero em seus quadros e aumentar a percepção de inclusão e igualdade de oportunidades para as mulheres.
Além de promover justiça social, as empresas começaram a perceber outros ganhos ao levar o conceito de diversidade étnica, cultural e de gênero em consideração em seus quadros. Pesquisas já correlacionam a diversidade à lucratividade e à criação de valor para organizações de diferentes países, especialmente quando presentes em cargos de liderança e de referência em suas estruturas.
A tendência é que esse entendimento contribua para que as empresas aumentem a percepção de valor de suas ações de inclusão e que elas se consolidem como grandes agentes na promoção da Igualdade Feminina nas sociedades em que se inserem.
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