Boas estratégias costumam nascer de um ponto de vista diferente, original. Então por que a maioria das empresas recorre aos consagrados modelos de gestão e suas ferramentas tradicionais, como segmentação de mercado, análise industrial, benchmarking? Segundo artigo da Época Negócios, três professores da London School of Economics desenvolveram um exercício para pensar diferente: a busca pelo “senso incomum”.
Forma-se um grupo de funcionários que conheça a fundo o negócio e é pedido que cada um exponha suas concepções básicas sobre o modelo. A seguir, são separados os comentários em dois grupos, os de comum acordo e os estranhos, minoritários. Os consensos, então, são questionados: por que a maioria concorda? Examina-se as ideias “esquisitas”: que rumo apontam e como testá-las?
Então, é hora de reunir novamente o grupo para um brainstorm sobre quais crenças diferentes poderiam ser adotadas no modelo. Mesmo que pareçam erradas à primeira vista, seriam viáveis? Como resultado desse processo, a empresa terá em mãos uma lista de possibilidades – algumas poderão ser implementadas na rotina, outras necessitarão de uma equipe especial ou orçamento. É o “senso incomum” em ação, abrindo novas vantagens potenciais.