Com a divulgação recente das listas de melhores empresas para se trabalhar, podemos constatar que o conceito de qualidade de vida está diretamente ligado ao equilíbrio entre vida profissional e pessoal. De acordo com a consultoria Great Place to Work Brasil (GPTW), que organiza uma destas listas, 80% dos funcionários das 30 melhores empresas para se trabalhar são encorajados a administrar o tempo entre o trabalho e a vida privada. Além disso, hoje prevalece nas empresas a cultura em que todos se ajudam, ao contrário do que acontecia no passado, quando chefes e empregados trabalhavam uns contra os outros.
Para Magnus Ribas Apostólico, da ABRH, que palestrou durante o CONARH 2011, criar um ambiente sadio, feliz e acolhedor para o funcionário proporciona às companhias mais produtividade e, consequentemente, menos problemas com passivos trabalhistas. Para ele, a empresa que deseja ser bem vista no meio corporativo deve apostar na melhora das relações de trabalho. Mas nem sempre o panorama foi este. Se antes os funcionários colocavam salários e benefícios em primeiro lugar, hoje, eles querem trabalhar onde se sentem respeitados e guiados por líderes em quem possam confiar.