Pelo menos nos Estados Unidos, a tradição de levantar cedo e correr para o escritório pode estar com os dias contados. Segundo levantamento da consultoria Work Simple, 26,2 milhões de americanos já abdicaram dessa rotina e aderiram ao teletrabalho ou home office no ano passado. No Brasil, a estimativa é de que cerca de 10 milhões de pessoas já exerçam suas profissões remotamente. Mas, de acordo com Alvaro Mello, professor da BSP e presidente da Sobratt (Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades), é possível que haja mais profissionais nessas condições. “Muitas empresas não têm isso formalizado em contrato e isso influencia as estatísticas”, afirma.
Mas a tendência, segundo o professor, é que o trabalho remoto se torne mais comum nos próximos anos. “Há uma relação direta entre a diminuição do custo de produtos de tecnologia, como iPads, e de serviços de computação em nuvem e o crescimento do trabalho virtual”, diz o professor. Nos Estados Unidos, segundo a pesquisa, a redução de custos é o principal fator por trás da popularização dessa nova forma de trabalho. Tanto que 56% dos líderes das maiores empresas dos EUA, segundo a Fortune, esperam aumentar o número de teletrabalhdores em suas companhias. Desses, 61% acreditam que essa mudança será feita já nos próximos três anos.
Fonte: Exame