Indústria criativa paga mais

Na era da economia do conhecimento, a criatividade tornou-se um diferencial para turbinar salários de profissionais de áreas como artes, pesquisa e desenvolvimento, design, engenharia, arquitetura, computação e telecomunicações. No ano passado, esses e outros trabalhadores formais inseridos na chamada indústria criativa tinham rendimento médio de 4.693 reais, quase duas vezes superior à média de todos os ocupados do país, que era de 1.733.

Os dados são de uma pesquisa inédita da Firjan realizada no fim do ano. O conceito de indústria criativa foi cunhado no fim dos anos 1990 e agrega todos os setores cujos principais insumos produtivos são a inovação e a criação, englobando 14 segmentos, desde biotecnologia até artesanato.

Imagem: internet

No Brasil, 810 mil pessoas, que representam 1,7% dos trabalhadores formais, ocupavam diretamente atividades criativas em 2011. A Firjan estimou o PIB da indústria criativa em R$ 110 bilhões (2,7% do total). Segundo o órgão, o número de empregos é pequeno, mas de alta qualidade e remuneração. A maior especialização e escassez de profissionais qualificados explicam os salários maiores. Segundo especialistas, os empregos do segmento alteram o perfil de outras profissões e demandam uma gama de novos produtos e serviços.

Dentro da indústria criativa, pesquisa e desenvolvimento, arquitetura e engenharia, software, computação e telecom são os setores que pagam melhores salários. Ao todo, 11 dos 14 segmentos tinham rendimentos acima da média. Só os empregados de filme e vídeo, moda e expressões culturais (artesanato) recebiam abaixo.

Fonte: EcoFinanças

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