Foi-se o tempo em que levar as emoções e a afetividade para o trabalho era algo mal visto e considerado sinal de fraqueza. Cada vez mais a chamada “gestão afetiva” aliada à inteligência emocional, é considerada um pré-requisito para as empresas.
Entre as características dessa nova gestão, estão a transparência, que envolve mostrar para a equipe as preocupações e explicar com clareza os planos de ação, a capacidade do chefe de reconhecer os próprios erros e, principalmente, de se colocar no lugar dos funcionários. É o conceito de “líder afetivo“, cobiçado atualmente pelas companhias e tema de várias artigos sobre carreira.
Gestores vitoriosos possuem competências comportamentais e sabem sensibilizar e desenvolver equipes com habilidades voltadas para o encantamento, envolvimento e fidelização dos clientes. Afinal, ao falar de equipe, estamos falando da dinâmica afetivo-emocional subjacente a toda e a qualquer ação do processo humano.
No entanto, tais habilidades exigem cuidado e atenção dos gestores, visto que humanizar as relações com seus subordinadas não deve significar se envolver diretamente com os problemas pessoais deles ou deixar de mostrar firmeza na hora em que alguma coisa sair errada. O gestor afetivo deve saber criar harmonia, evitar o conflito, fazendo com que toda a equipe se sinta parte de uma mesma comunidade onde, quanto mais cooperação houver, maiores serão os ganhos para todos.