Tanto na carreira como na vida pessoal, capacidade técnica e ética são importantes, mas não são tudo. Nossa inteligência emocional, ou seja, o modo como gerenciamos as emoções, tem um papel fundamental para determinar nossa felicidade e nosso sucesso. Quem apresenta esta característica tem habilidades muito necessárias, como confiança, flexibilidade, resiliência, saber trabalhar na direção de suas metas, facilidade de relacionamento, etc.
Segundo um artigo da Revista Melhor, inteligência emocional pode ser medida e responde por até 45% do sucesso de uma pessoa em relação aos seus resultados na vida. Os testes de QI (quociente de inteligência) não se mostravam eficazes em medir o sucesso das pessoas ao longo da vida e pessoas com este quociente não são as que apresentam os melhores resultados. Um gênio da engenharia, por exemplo, provavelmente não terá sucesso se não conseguir desenvolver empatia e lidar com pessoas.
Cada vez mais, as empresas avaliam e buscam executivos que estejam emocionalmente preparados. Em um ambiente competitivo e de mudanças, o profissional que em uma situação emocionalmente instável consegue manter o autocontrole, foco, automotivação, planejamento e bons relacionamentos, se destaca no mercado de trabalho.
Uma pesquisa revela que a capacidade mais desejada pelos executivos é desenvolver pessoas (90%). No entanto, apenas 31% afirmam que suas equipes possuem essa habilidade. Ou seja, é possível perceber que só inteligência cognitiva não é suficiente. Estatísticas indicam que, se uma pessoa é contratada por sua capacidade técnica ou estratégica, é o seu comportamento que vai decidir ou não pela sua permanência na empresa. Além disso, dificuldades de relacionamento são o motivo número um para demissões. Por esse motivo, questões com foco comportamental são frequentes em entrevistas de emprego.
O pesquisador Malcolm Gladwell, autor do livro “Outliers – Fora de série”, também aborda o tema em seu livro. Ele conclui que ter um alto nível de inteligência medido pelos testes de QI não é suficiente para o sucesso. A partir de certo ponto, um conjunto de fatores que nada têm a ver com a inteligência lógica passam a preponderar para determinar o nível de sucesso de uma pessoa, como sua cultura, seu contexto familiar e as oportunidades que tiveram ao longo da vida – fatores formadores da inteligência emocional.
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