Normalmente, as pessoas são contratadas por suas habilidades técnicas e são demitidas por problemas de comportamento, certo? Por isso, segundo declarou ao Estadão o diretor de educação da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Luiz Edmundo Rosa, é natural que as companhias deem prioridade a este tipo de avaliação. Afinal, é muito mais fácil oferecer um curso técnico para aprimorar os conhecimentos do profissional na área e, assim, suprir a sua deficiência, do que ‘moldar’ a personalidade de alguém.
O aquecimento econômico, que vem gerando uma verdadeira caçada de profissionais qualificados, não impede as empresas de dar prioridade à avaliação do perfil psicológico dos candidatos, antes mesmo de pesar a experiência técnica durante os processos seletivos.
Especialistas observam que muitas empresas aplicam algum tipo de teste no processo seletivo, valorizando a avaliação da personalidade, aptidão e as competências dos candidatos em testes psicológicos ou de análise de comportamento durante a seleção. O conhecimento técnico também é analisado no currículo, em entrevistas ou em testes situacionais – quando a empresa simula um conflito do dia a dia da função para ver se o candidato consegue solucioná-lo -, mas somente depois da aprovação do perfil comportamental.
E para você, o que conta mais: conhecimento técnico ou personalidade?