No mercado de trabalho, a movimentação é constante: profissionais migram de empresas e de áreas o tempo todo e as razões podem ser variadas, nem sempre relacionadas a maiores ganhos financeiros. Um artigo publicado no LinkedIn discorre sobre o assunto e afirma que pessoas desmotivadas, problemas de relacionamento e de comunicação, falta de visão e direcionamento, projetos desacreditados, problemas com a liderança, entre outros, são fatores que levam os melhores talentos a saírem das empresas.
Segundo o autor, Leonardo Vilela, geralmente o motivo para a saída dos profissionais não é o salário ou o horário inflexível. A principal queixa dos profissionais é exatamente sobre as pessoas, ou melhor, a Gestão de Pessoas. É a mesma ideia recorrente no mercado, que afirma que os talentos não deixam suas empresas, mas seus gestores. O que fazer, então, para melhorar esta gestão antes mesmo que os talentos sintam-se motivados a deixarem suas posições?
Para o autor, o princípio de tudo é que os valores da empresa sejam compatíveis com os do colaborador, aspecto alinhado ainda no momento da contratação. Além disso, outras práticas de Gestão de Pessoas devem ser adotadas pelas empresas, como compartilhar sua visão com todos os funcionários. Pessoas felizes fazem parte de algo, sentem-se de fato úteis e colaborando, não apenas seguindo ordens, mas contribuindo de forma proativa, sendo ouvidas, compartilhando conhecimento e principalmente entendendo claramente o que estão fazendo e para onde estão indo.
Os desafios também são importantes e, quando compatíveis com as competências, são os principais ingredientes da motivação. Assim como o feedback, que constitui uma poderosa ferramenta de valorização. Segundo o artigo, todos os colaboradores devem ser acompanhados por avaliações de desempenho, já que elas fazem as pessoas se sentirem valorizadas com as competências que têm e saberem exatamente quais pontos devem ser desenvolvidos. Outro fator essencial para reter talentos é um ambiente propício ao desenvolvimento de ideias e inovação. Permitir o erro, premiar projetos e possibilitar que os próprios colaboradores proponham sugestões para resolver problemas são medidas que resultam em ótimos resultados.
Segundo outro artigo também publicado no LinkedIn, é imprescindível disseminar uma cultura onde a meritocracia realmente seja aplicada e favoritismos sejam eliminados, onde profissionais qualificados sejam reconhecidos e a missão e valores da empresa de fato estejam presentes, e não simplesmente nos cartazes nas paredes da empresa.
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