Na semana do Dia Internacional da Mulher, precisamos falar sobre a os esforços para a igualdade de gênero. O que torna a discussão tão imprescindível é o fato de que esta realidade ainda está muito distante do que acontece no mundo corporativo. Segundo o Índice Global de Desigualdade de Gênero 2017, que classifica 144 nações com base em quão perto estão de alcançar isonomia entre os sexos, o Brasil ainda está longe de países como países como Islândia, Noruega, Finlândia e Nicarágua, considerados os mais igualitários.
Este levantamento investiga quatro pilares: participação econômica e oportunidade, acesso à educação, saúde e sobrevivência e empoderamento político. O primeiro pilar, que inclui a igualdade salarial, aponta que nenhum país eliminou a brecha que separa homens e mulheres, mas 13 deles avançaram cerca de 80%. A previsão é de que se demore 100 anos para reduzir a diferença geral de gênero em todos os países do ranking. Avaliando somente o aspecto econômico, a previsão é de que só haverá igualdade dentro de 217 anos.
Enquanto isso, muito se tem falado sobre os benefícios que a diversidade exerce sobre os resultados dos negócios. Mais de 75% das empresas declaram ter esse tema como prioridade estratégica, mas na prática, os números ainda não denotam uma mudança significativa. As mulheres permanecem sub-representadas em todos os níveis e, quanto mais alto ele for, menos provável encontrar mulheres em posição de destaque nas organizações e na sociedade.
Segundo dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), apesar de representarem mais de 50% da população brasileira e 44% da parcela economicamente ativa, as mulheres representam apenas 37 % das posições executivas e menos de 10% dos cargos de CEO e conselheiras. O cenário é tão grave que 43% das mulheres mais jovens ambicionam se tornar uma executiva de primeira linha, mas, depois de dois anos, somente 24% delas acreditam que vão conseguir chegar lá.
O que você acha que pode ser feito agora para mudar esta perspectiva de futuro próximo?
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