Representantes de instituições públicas e privadas dos Estados Unidos, Europa, África e Ásia se reuniram recentemente para discutir e definir um mapa de ações que ajude a incluir mais mulheres nas carreiras ligadas à tecnologia. O grupo, organizado pela International Telecommunication Union (ITU), agência das Nações Unidas especializada em tecnologia da informação e da comunicação, e reunido no Institute of International Education de Nova York, identificou alguns fatores que afastam as mulheres da área. Entre eles a popular imagem do “geek” disseminada no campo da TI, a ausência de exemplos femininos a serem seguidos e a falta de suporte em casa e no ambiente de trabalho para abraçar esse tipo de carreira. “Tudo isso junto afasta mulheres talentosas de seguir uma carreira na área de tecnologia”, concluiu o relatório divulgado pela ITU.
Imagem: Reprodução
Os envolvidos no debate – representantes de organizações não-governamentais, universidades, agências de governos e indústrias – chegaram à conclusão que é preciso envolver as meninas ainda em idade escolar na área de tecnologia. Na próxima década, espera-se que haja dois milhões de empregos na área de tecnologia da informação e da comunicação a mais do que o número de profissionais capacitados para ocupá-los. Essa é uma oportunidade extraordinária para as garotas e jovens mulheres – em um mundo onde há mais de 70 milhões de jovens desempregados.
Segundo o Valor Econômico, enfatizou-se a necessidade de abandonar atitudes antiquadas que mantêm as jovens mulheres distantes de considerar as profissões ligadas à tecnologia. Carreiras em tecnologia da informação e da comunicação não são tão duras para as garotas e não são opções apenas para homens. E trabalhos nessa área certamente não são entediantes.