Para quem duvida do poder das redes sociais, é importante notar que elas também podem influenciar no momento da contratação de um profissional. É o que indicou a Pesquisa Internacional de Mercado de Trabalho, realizada com 2.525 executivos de Finanças e Recursos Humanos de 10 países. Segundo o estudo, 44% dos brasileiros são sim influenciados pelo que encontram em sites de relacionamento, como o Facebook, Twitter e Orkut. Nestes casos, aspectos negativos encontrados nas redes são suficientes para desclassificar um candidato no processo seletivo, principalmente se o perfil for muito divergente do que é dito no currículo. Além desta parcela que garantiu ficar de olho nas redes sociais, 39% dos entrevistados afirmam que fariam uma entrevista antes de tomar a decisão de desclassificar o concorrente, caso encontrasse alguma informação de que não gostasse na internet. Apenas 17% não se deixariam influenciar pelo conteúdo do perfil do profissional na rede.
A pesquisa avaliou também o uso do Linkedin entre os executivos. Entre os brasileiros, 46% sempre se utiliza dele para checar a veracidade das referências apresentadas nos currículos, enquanto 43% fazem esta verificação apenas com os candidatos que já entrevistou.
Mas o que os recrutadores levam em conta nas redes sociais? O profissional que contrata sempre busca aspectos profissionais na hora de descartar o concorrente à vaga. Já os aspectos pessoais são analisados de outra forma, como por exemplo, saber se a pessoa faz algum tipo de trabalho voluntário – o que conta pontos a favor dela. Por outro lado, os temas que mais levam à desclassificação do candidato são os relacionados a sexo e a qualquer tipo de discriminação.