Remuneração por desempenho

As empresas brasileiras buscam, de forma constante, por novas formas de motivar seus funcionários. Muitos modelos são adotados para conseguir agregar valores à empresa, e um dos modelos adotados por algumas é a meritocracia, que consiste na remuneração por meio da análise de desempenho. No exterior, este conceito já é utilizado há décadas e aprovado por grande parte da população, diferentemente do Brasil, onde ainda são poucas as empresas que apostam na fórmula.

Imagem: Internet

Segundo especialistas, a meritocracia obriga as empresas a fazerem grandes mudanças na cultura interna de uma empresa, mudar a mentalidade de todas as classes hierárquicas em uma empresa. O modelo causa estranhamento aqui tendo em vista que já nos acostumamos com os salários fixos, o que é muito criticado por estudiosos como sendo um grande fator de desmotivação. A meritocracia remunera de acordo com a performance do profissional: se um funcionário tem um baixo rendimento, ele receberá menos do que um que possui melhor desempenho. O sistema nem sempre agrada a todos, sendo esta a sua grande problemática. Algo que busca motivar, pode acabar fazendo o inverso.

A análise de desempenho tem como objetivo engajar as pessoas, podendo ser utilizada em todos os níveis da empresa. Quando existem metas compartilhadas, surge a cumplicidade entre os profissionais. O modelo em si pode variar de empresa pra empresa, mas o princípio deve ser o mesmo: dividir o lucro com as pessoas. O executivo precisa saber que está criando valores e motivando seus funcionários.

Se a ideia agradou, antes saiba que a opinião dos que trabalham na empresa é importante. Caso a resposta ao novo sistema seja negativa, a situação pode se tornar um grande problema, e com certeza não é isto que um profissional deseja.

Fonte: Salada Corporativa

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