Rotatividade de presidentes no Brasil é maior

A rotatividade de presidentes-executivos no Brasil é maior que a média mundial. Enquanto 15 % das empresas estrangeiras trocaram o ocupante deste posto em 2012, nas nacionais esta taxa foi de 19,8%. O levantamento foi feito com base na avaliação das 2.500 maiores empresas de capital aberto do mundo, em 67 países.

Mesmo com esta taxa, houve uma queda nas substituições destes executivos. Em 2011, 22,8% das empresas brasileiras mudaram de presidente. Como grupo, os países emergentes Brasil, Rússia e Índia registraram a maior rotatividade. A média dos três países cresceu 55%, atingindo 23,9% em 2012.

Imagem: internet

Todos os países, incluindo o Brasil, vêm seguindo a tendência das trocas planejadas, que representaram 72% de todas as mudanças nesse cargo em 2012, contra 69% em 2011. Este foi o resultado mais alto registrado nos treze anos em que o estudo é realizado. Sucessões forçadas, ou seja, quando o executivo é substituído por questões associadas à performance a mudanças repentinas de gestão na empresa, representaram 19% do total. Durante a crise econômica, os conselhos foram cautelosos em relação a mudanças e adiaram transições. Agora contam com o cenário econômico mais estável e planejam as mudanças ativamente.

Os presidentes-executivos de empresas brasileiras assumem o cargo, em média, aos 50 anos, três anos mais jovens que a média global. Mas a saída do cargo também é mais precoce: o executivo que deixou o posto em 2012 permaneceu menos tempo na posição, de dois anos e meio, enquanto no mundo a média é de quase cinco anos. Em relação à proporção de mulheres CEOs no mundo, a taxa cresceu de 3% em 2011 para 5% em 2012.

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