Nos últimos anos, o assunto inteligência emocional é pauta de estudos e de avaliações no meio corporativo. Segundo especialistas, esta competência influencia enormemente o sucesso conquistado ou não ao longo da vida.
No dia a dia no escritório, grande parte das atividades que realizamos pressupõe se relacionar com as pessoas. Sejam elas clientes, o chefe, nossos colegas de trabalho ou fornecedores. Naturalmente, o profissional que desenvolve algumas habilidades de relacionamento tem mais chance de obter sucesso com mais facilidade em suas interações.
Mas quando se fala em inteligência emocional, não se deve reduzir o significado dela à facilidade para relacionamentos interpessoais. Empatia, gentileza, autoconhecimento e controle das emoções, entre muitas outras características, são itens imprescindíveis para navegar no complicado mar de interesses que existe dentro das empresas.
Ao cabo de 30 anos de estudos sobre o assunto, especialistas em psicologia da Case Western Reserve University chegaram a um resumo com 4 habilidades essenciais que compõem esse tipo de inteligência. Segundo eles escreveram para uma grande publicação de negócios internacional, ter uma combinação balanceada dessas capacidades específicas faz com que um líder esteja preparado para grandes desafios. São elas:
1. Consciência de si mesmo – Descreve a capacidade de conhecer suas próprias emoções. Faça o teste: tente escrever numa folha de papel, com a maior quantidade possível de detalhes, o que você sentiu em um momento difícil da sua carreira. Quanto mais específicas, ricas e precisas forem as suas palavras, maior o seu autoconhecimento provavelmente é. Compreender as suas emoções mais íntimas é fundamental para usá-las ao seu favor. Ter consciência de si mesmo também significa saber quais são os seus limites e ter autoconfiança sobre os seus pontos fortes.
2. Gestão de si mesmo – Aqui estão presentes quatro habilidades: autocontrole emocional, capacidade de adaptação, orientação para os resultados e otimismo. Essas capacidades são essenciais para não se desesperar diante de situações adversas e manter o foco no trabalho, com a convicção de que tudo acabará bem. Quem tem essa competência não reage por impulso e consegue lidar mais facilmente com a mudança.
3. Consciência social – Ser dotado desta competência significa ter consciência organizacional, isto é, a aptidão de ler o estado emocional de um grupo e suas relações de poder. Outro componente deste pilar é a empatia, que descreve a capacidade de compreender os sentimentos e perspectivas das outras pessoas e colocar-se no lugar delas. Tudo isso ajuda a prever situações de conflito e se antecipar aos seus efeitos.
4. Gestão de relacionamentos – Aqui, estão incluídas as seguintes capacidades: influência, mentoria, administração de conflitos, trabalho em equipe e liderança inspiradora. Em resumo, descreve a capacidade de induzir atitudes desejáveis em outras pessoas. Pessoas com facilidade para gerir relacionamentos sabem como desenvolver seus liderados, dar feedbacks negativos, criar grupos de trabalho motivados, vencer negociações e dissolver mal-entendidos.
Uma leitura atenta dos 4 pilares da inteligência emocional ajuda um profissional a identificar quais são as próprias lacunas e trabalhar para preenchê-las. Os especialistas também recomendam avaliações do tipo “360 graus”, que combinam as percepções sobre si mesmo com o olhar dos chefes, colegas e subordinados.
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