São Paulo é uma das principais economias criativas

Mesmo com as grandes dimensões, São Paulo não produz um grão sequer de soja ou milho, petróleo ou algodão, muito menos café ou ferro. Mas produz conhecimento e informação. São justamente essas “commodities” diferentes e um tanto intangíveis que fazem a capital paulista disputar hoje o posto de uma das principais economias criativas do mundo, ao lado de Nova York, Londres, Barcelona e Berlim.

A indústria criativa envolve áreas culturais, artísticas e intelectuais que vão do design à arquitetura, passando por informática, mercado editorial, artes cênicas, moda e cinema. Atualmente, essa faceta de São Paulo já movimenta R$ 40 bilhões por ano, segundo a prefeitura. E, de acordo com pesquisa inédita encomendada pelo governo para a Fundação do Desenvolvimento Administrativo, a taxa média anual de crescimento do emprego formal no setor alcança os 9,1% – se essa curva ascendente continuar, em menos de uma década a economia criativa paulistana vai chegar ao mesmo patamar de Londres, o maior exemplo de como o setor pode reinventar uma cidade.

Fonte: Estado de S. Paulo

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