Taxa de rotatividade do brasileiro é alta

O trabalhador brasileiro é um dos que permanece menos tempo no emprego em uma lista de 22 países, segundo o estudo “Rotatividade e Flexibilidade no Mercado de Trabalho“, realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e divulgado pelo Estadão.

Em 2009, último ano analisado pela pesquisa, o trabalhador brasileiro ficava, em média, cinco anos em um mesmo emprego, perdendo apenas para os norte-americanos, com 4,4 anos. O país em que o trabalhador permanecia mais tempo em um mesmo emprego era a Itália, com 11,7 anos, seguida por França e Bélgica (11,6 anos), Portugal e Alemanha (11,1 anos).

Imagem: Reprodução

A rotatividade do trabalhador brasileiro também aumentou na última década analisada, de acordo com o estudo. Embora os vínculos empregatícios ativos entre 2003 e 2009 tenham tido alta de 43,66%, de 28,6 milhões para 41,2 milhões, o número de desligados também cresceu no período, de 12,2 milhões em 2003 para 19,9 milhões em 2009.
Assim, a taxa de rotatividade foi de 49,4% em 2009, ante 45,1% em 2001. Considerando apenas as demissões sem justa causa, a taxa de rotatividade também aumentou, de 34,5% em 2001 para 36% em 2009.

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