O custo do presenteísmo

Profissionais que vão trabalhar doentes podem ser menos produtivos do que aqueles que tiram dias de folga quando não estão bem de saúde. Ou seja, quando repousam e retornam ao trabalho, os funcionários rendem mais do que aqueles que insistiram em trabalhar sem se tratar, de acordo com um estudo da Universidade Concordia, do Canadá, publicado no “Journal of Occupational Health Psychology”. Os pesquisadores chamam o problema de presenteísmo, ou seja, quando o funcionário exerce suas atividades em condições não ideiais de saúde, o que afeta a sua produtividade. O que seria o contrário do absenteísmo, quando o trabalhador se ausenta ou chega atrasado.

Imagem: Reprodução

Gary Johns, um dos responsáveis pelo estudo, afirma que muitas pesquisas analisam o custo de trabalhadores doentes que não vão trabalhar, mas poucos estudiosos investigam o impacto do presenteísmo. Ele argumenta que o presenteísmo é quando o corpo da pessoa está presente, mas não a mente e o espírito, o que a torna improdutiva. A pesquisa foi realizada durante seis meses com 444 trabalhadores.

O estudo constatou ainda que trabalhadores seguros e com boa autoestima não temem faltar quando estão doentes. Ao analisar o impacto desse problema na corporação, a pesquisa constatou que as empresas perdem três dias de produtividade com o presenteísmo e 1,8 dia com o absenteísmo. Isso significa que o presenteísmo pode ser um problema quase duas vezes maior para empresa. Portanto, se você cuidar melhor da sua saúde, a sua empresa, no final, te agradecerá.

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