Transmitindo inspiração

Você se considera uma pessoa inspiradora? De acordo com Peggy Klaus, autora do livro “The Hard Truth About Soft Skills” (a dura verdade sobre “soft skills”, que quer dizer competências sociais), esse tipo de habilidade é treinável, como as dos praticantes de esportes. Curioso não? Para ela, o aspecto comportamental dos funcionários ficou mais importante pois na cultura corporativa, se tornou fundamental uni-lo a capacidades técnicas. As pessoas passam muito tempo na empresa e esse tempo tem de ser agradável. Isso só é possível se elas se sentirem apreciadas.

Imagem: internet

Para a especialista, durante muito tempo, as pessoas conseguiram obter resultados impondo medo, mas agora ninguém quer trabalhar dessa forma. Se a reação das pessoas em relação a nós é negativa, então temos de nos perguntar o porquê. E tomara que você tenha algum “feedback” dos superiores, dizendo coisas como “as pessoas não gostam de trabalhar com você porque você as interrompe, tira crédito delas, pensa que sabe tudo, as desrespeita…”. Na opinião dela, é importante estar aberto a “feedbacks”. Ir ao chefe e aos seus colegas e fazer perguntas específicas: “Como você acha que eu me comunico com meus clientes?” ou “como eu lido com meus liderados?”, deixando claro que está pronto para críticas positivas e negativas, e depois de algum tempo é interessante também perguntar se isso melhorou.

Quando perguntada sobre se qualquer pessoa pode ser inspiradora, Peggy diz que é mais fácil se você estiver lidando com uma tarefa da qual goste de verdade, mas se sua empresa o obriga a inspirar seus liderados sobre algo que não o inspira muito, é preciso parecer entusiasmado. O que faz alguém inspirador é falar com paixão sobre aquilo e contar a história de um modo que faça com que as pessoas queiram se juntar a você.

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